novembro 15, 2012

Cadê eu?

Agora meus raros posts estão no blog http://esperandomarina.blogspot.com.

Marina deve nascer em janeiro pra nos deixar ainda mais felizes.
Qualquer dia volto por aqui, se a maternidade permitir

abril 03, 2012

Maquininha do tempo: te quiero!

Hoje é um dos primeiros dias de saudade grande do que passou.
Coisa que só quem foi muito feliz um dia pode sentir, e por isso deveria ser feliz pra sempre. Mas a rotina retira o glamour de se deixar sonhar, de apenas sentir que tudo é especial.

A maior saudade vem de um lugar qualquer, que poderia ser a minha cidade, perto dos meus amigos, da família e de uma vida mais real. Esse lugar lembra Barcelona, Paris, Berlin ou Londres. Mas é mais possível, não requer tanto investimento, nem férias. Tem um clima bom aliado a uma segurança que nos permite andar. Meu corpo já sente os efeitos do não andar. De não ter o tempo de andar, de não querer andar. Do cansaço que não vem do esforço físico, mas do esforço de manter-se satisfeita quando nem tudo é agradável e é pecado reclamar.

Hoje é um dos primeiros dias que voltar no tempo seria solução pra tudo. Apenas reviver um pedaço da existência, tão bela, perfeita e seguir em frente parece significar uma negação do que se quer lembrar pra sempre. E o medo de esquecer traz saudade. E saudade traz sonho, pois no fim de tudo, sonhar é o bem mais duradouro e fácil de ter nas mãos.


fevereiro 21, 2012

Ansiedade às avessas

A praticamente 10 dias da tão sonhada viagem das nossas vidas, vem aquela vontade de voltar uns 3 meses, só pra cuidar melhor de tudo.

Pra ler os livros que nos emprestaram com amor,
pra ler um romance passado em qualquer das cidades,
pra aprender um pouco dos idiomas,
pra pensar com calma no que levar na mala,
pra fazer bem direitinho as contas,
pra fazer a lista do que comprar com preço e mapas das lojas,
pra investigar o local das hospedagens e chegar me sentindo moradora do bairro,
pra falar mais com as pessoas desconhecidas que já foram e podem me contar suas impressões,
pra ter um tempo de sobra pra dormir e sonhar com cada imagem que será muito fotografada,
pra descrever cada passo num blog e somar a tantos outros existentes,
pra adiar o grande momento que quanto mais se aproxima do começo, mais se aproxima do fim.

E como eu costumo sofrer de véspera, fica o registro dos medos que vão e vem, mas que não me impedem de fazer o que quero e gosto, cada vez menos, cada vez mais.